03/10/2010

Arteterapia: praticando a liberação de serotonina!

Este texto foi criado por mim para Lindiara Paz, ecodesigner, e publicado na Revista Mens&Corpore em março de 2008.

Sentir a arte em seu aspecto mais sublime, a conversa com seu próprio "eu", descobrir-se, conectar-se ao mundo mais enigmático, a alma, entende-se como indivíduo expressando-se por outras linguagens que a não a fala, que não a escrita. A arte pela arte, a arte por si mesma, a arte para se reconhecer num universo de coisas e pessoas impressas em série. Liberdade de expressão numa dimensão sem limites.

Estudada para servir de fator de promoção de saúde e transformação social, deixando de lado a crítica da criação para analisar o processo pelo qual se chegou a ela, profissionais de diversas áreas da saúde se utilizam da arteterapia para observar o que o indivíduo não consegue ou não quer dizer: seus medos, anseios, sonhos e até mesmo traumas, no intuito de ajudar a reequilibrar seu sistema emocional, sua postura social e seus relacionamentos, com o outro e consigo mesmo - a aceitação.
Porém, não existe arte que não seja terapia. Acompanhada ou não por erquipe profissional, a arte só irá fluir se for um processo natural de entrega. Somente desta forma, não intervencionista é que se pode identificar o artista e sua arte como um ser único e dialético para com o mundo.
Logicamente, que se pode aprimorar as técnicas de maneira acadêmica, as condições e ritmos, apossar-se de intrumentos que valorizam o processo como veículo que possibilita o caminhar facilitado, mas o trajeto está dentro de quem caminha, de quem conduz.
Praticar a arte, em quaisquer de seus segmentos é, antes de tudo, um ato  de amor a si próprio, terapia para quando se está triste e também para quando se está alegre, alívio à ansiedade e refúgio para a solidão. Permitir que as pessoas compartilhem desta arte é um ato de amor ao próximo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário