10/09/2010

Tendências na criação de Vitrines - Parte I CENÁRIOS




Antes de tudo precisamos ter definido:
Qual o estilo da loja? Moderna e arrojada? Simples e minimalista? Utlra-chique? Jovem e despojado? Tradicional? A resposta desta pergunta será sempre a diretriz principal de TODAS as vitrines da loja ou da rede. Ele jamais deve sofrer distorções... é a única linha realmente que dita a regra, o resto são aquelaas palavrinhas que eu amo, ser "inusitado e criativo".






Então, a estação em que estamos, a data comemorativa que está por vir. E a união destes dois elementos.
Uma boa vitrine se antecipa em um mês a data que irá retratar. Afinal de contas, queremos ser belos com duas finalidades, atrais o lucro e firmar a marca (que será feito mantendo sempre o estilo da loja).
Criar-se-á agora o cenário... ele deve ser relativamente "simples", mas de uma sendibilidade incrivelmente tocante.
Para valorizar a ambientação, usamos, quase que sempre, uma base vertical de fundo. Essa base é fundamental para que o que está na vitrine não receba informações do interior da loja e até mesmo para que as pessoas interessadas não se envergonhem de parar para olhar.
Além disso, ela facilita a flexibilidade, é versátil para receber partes da composição.
Um dos artifícios mais utilizados ultimamente são as adesivagens, artes criadas dentro da proposta e simplesmente aplicada. Assim podemos perceber que este pano vertical só vem a somar.
Então, de um dia para o outro, você pode ter um novo cenário.
Observemos a foto da vitrine acima... uma das poucas que utilizam a luz de cima (que neste caso refere-se a luz da lua), mas com a intenção de mostrar alguém, num mundo urbano (um tanto estilizado), sob a luz do luar.


Para jovens, versões que falam a linguagem "é isso, aí, cara!"
  (Jovens estilosos e de personalidade!)
Chapas de aço escovado, vidro e espelho. Apesar de muito elementos, os manequins estão em destaque.

 "é isso que eu curto, porque eu sou o cara!"
(jovens retrôs, que gostam de um rock imortal, atemporal)
Caixas de som, altofalantes, amplificadores antigos. Um cenário interessante, porém cansativo. Para um shopping, deve durar pouco tempo.


 "Irado!" 
(jovens high techs)
Grafitagem de raios, com tinta fosforescente, e iluminação frontal inferior. Simplicidade e efeito incrível!
Observem a despreocupação com os fios elétricos. Calma! Aqui é proposital. Despojado.

"eu sou fashion e elegante!
(jovens adultos)
No plano de fundo fotos fashions, a mega escala.

Isso me fez lembrar mais um detalhe: você pode ser óbvio: colocando uma pessoa regando um jardim, ou, estilizado: uma pessoa regando um jardim. Sim, eu quis repetir. Na primeira imagem da postagem, temos o estilizado. Notem que nada está em sua forma real e mesmo assim, sabemos do que se trata. Já nesta última, o óbvio, mas com um uma pitada diferencial, as fotos tipo polaróide ampliadas.

Os cenários tem, dentro deste literal ou estilizado, retratado as cenas urbanas e/ou cotidianas.

Logicamente, há excessões. Como vimos anteriormente onde a própria loja torna-se vitrine. Ou, quando o produto está em um showroom, por exemplo. Mesmo assim, iluminar o todo de qualquer forma, irá transformar seu showroom em um belo "mercadão". Eu preciso ser sincera.


Nesta outra foto, já temos o minimalismo, nato de uma marca consagrada. Infelizmente não sei dizer de loja se trata. Sei que deve ser mundialmente conhecida pela forma como se mostra (acompanhando as ruas de Londres, Nova York e Paris, além de São Paulo, um amigo meu fotografou e enviou diversas vitrines, porém não especificou). Mas nada impede que você faça uma releitura da maneira de montar suas vitrines, desde que sua loja pretenda imprimir um estilo desprenteciosamente semelhante.

Há também uma vertente que usa o maximizar. Utilizar objetos em tamanhos grandes e transformar os manequins em bonecas, como vemos agora na regravação de TiTiTi, novela da globo. Deixa o observador um pouco desnorteado quanto a escala real das coisas, mas aí é que mora a brincadeira.


Observe esta foto... apesar de todos os objetos estarem maximizados, fora da escala real, nem mesmo entre si eles obedecem a proporção.
Bolas de isopor, recriam um charmoso colar de pérolas, um bracelete... uma bolsa possivelmente de papelão estofado. Notem que até mesmo a textura da bolsa está na sua escala. Ou seja, individualmente, os objetos são perfeitamente ampliados. Quando comparados é que percebemos as diferenças de escala: entre o bracelete e o chapéu, por exemplo.
Este arte não é do tipo "faça você mesmo". Você precisa de alguém que entenda do assunto, porque o acabamento é fundamental.
Particularmente, em meus trabalhos, procuro ter muito cuidado com os materiais que uso, para que realmente causem o impacto desejado e chamem a atenção para a perfeição. Esta é a palavra que ainda não foi dita. Seja como for, sua vitrine tem que ser perfeita, não apenas em termos de cenário, mas também em acabemento. Nada de amadorismo!
Não quero dizer com isso que cada vitrine tenha que ser feita por profissional. Se não sabe fazer e tem uma super idéia, chame um profissional que além de incrementar a sua proposta, ainda irá cuidar para que tudo saia dentro de um padrão de acabamento. Não queremos que ninguém observe a cola de silicone aparente, ou os remendos de algum material. Ou então, parta para uma idéia simples e surpreendente. Por que não?

Algumas vezes a proposta é apenas chamar a atenção, para isso usam de recursos como este ao lado, estilizando inclusive as peças que vestem a manequim.
Desta vez falamos muito sobre roupas e acessórios. Mas tudo que serve para elas, serve para outros produtos, como já foi dito na primeira postagem desta sequência.

O importante é traduzir o estilo da sua loja!



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