08/09/2010

"Charme e poder de conquista" teu nome é VITRINE!




Pense naquela roupa maravilhosa, fantástica, corte
perfeito, caimento impecável... cor deslumbrantemente escolhida para os seus olhos. Até hoje você ainda se arrepende de não ter entrado na loja.
Pensou?
Este é o poder de uma vitrine bem feita.
Todo o entorno direcionados para aquelas peças que estão ali dispostas, quase que por acaso. Um cenário... uma atmosfera.










Seja qual for o seu produto de venda, ele sempre pode receber carinho e cuidados especiais ao ser exposto e se tornar uma imagem contemplativa ou memorável para seus clientes.
Vamos imaginar um produto... vinhos! Sim, vinhos! Não, não, esqueça aquelas cestas montadas e aqueles conjuntinhos que lembram caixas de ferramentas. Lugar certinho para cada coisa. E pense (ouse pensar!) em colocar em outro lugar, ou inverter a taça... não há quem faça aquilo mudar de opinião. Eu fui tão longe agora que cheguei a imaginar uma caixa de vinhos vindo com manual de instrução...hahaha.
Ok! Relaxe e pense que você vende vinhos e tem um pequeno espaço para exposição...
... uma taça de vinho, servida, com a garrafa em seu suporte cromado, logicamente aberta. Não seja sovina, como diria a minha avó. O vinho remete a romance, então rosas, botões e pétalas. O vinho remete ao desejo. Um colar de pérolas, jóias, um bracelete cravejado de diamantes (ninguém precisa saber que não são diamantes!). Enfim, o vinho remete a degustação...cestos de vime (tingido em tabaco! Não vem estragar a minha cena com aqueles cestos de páscoa)... queijos, dentro e fora dos cestos, e um rechaud, fondue. Podem ser morangos e fondue de chocolate... . De base, cetim de ceda, largado simplesmente, despojadamente...
Viu? Não funciona somente com roupas, como na imagem acima... onde a intenção é o "desejo".
Em ambos os casos ele foi despertado... acima, brincando com os pecados capitais de luxúria e cobiça, escondidos nos desejos mais íntimos, e aqui, na nossa imaginação, o desejo, tocado de forma mais delicada, tendo também a luxúria e a cobiça, sutilmente escondidos.



Notem esta adega de luxo... foi inteiramente transformada em vitrine, como se fosse a adega da sua casa...
 Você deve estar pensando "quem dera!".
Se pensou isso, o vitrinista passou exatamente a mensagem que pretendia com seu projeto.



Quando se fala em arquitetura comercial, é impossível não falar em iluminação projetada, criando diferentes atmosferas, para as diferentes necessidades em toda a extensão, não somente vitrines.
No entanto, a fachada e a vitrine da loja são fundamentais para seu sucesso, de maneira a fortalecer a marca. Da mesma forma, o contrário pode comprometer e até mesmo atrair o público equivocado.
Se o público-alvo gira entre o A e B, torna-se indispensável um cuidado minucioso e criatividade inesgotável.
O primeiro passo é pensar no cenário e o que se pretende transmitir com ele, que sensações se deseja passar e a quem esta vitrine deve interessar.
As vitrines conversam com seus clientes. Isso você deve ter em mente. Portanto, que imagem pretende imprimir? Como pretende estender este diálogo de maneira atrativa, que aflore a curiosidade e o traga para o interior da loja? Apenas ter bom gosto na escolha de seus produtos não basta, é preciso que este produto se mostre de maneira interessante, que o bom gosto transborde dentro de um (mini) universo elaborado.
Cenário montado, a valorização se dá com a chamada luz cênica, variações de intensidades, fachos direcionados, formando um conjunto harmônico de luz e sombra, destacando volumes, e ao mesmo tempo tendo o todo iluminado de forma agradável, sempre.
Se a loja está localizada onde há incidência de luz natural, precisamos buscar recursos que impeçam os reflexos e facilitem a visualização durante o dia. Equilibrar as luzes, artificial e natural (a qual oscila), no interior da vitrine com seu exterior, respectivamente, resolve este problema. Isso pode ser feito através de sistemas “dimerizados”, que permitem regular a intensidade de potência nas lâmpadas, e ainda, se assim você desejar, ser programado, reagindo "sozinho" as variações de luminância.
Para lojas situadas em shoppings e galerias esses sistemas são indispensáveis.
O público precisa ver o que está dentro da vitrine. Ponto. Portando, o uso de lâmpadas de IRC, Índice de Reprodução de Cor, e temperatura de cor deve ser adequado a cada necessidade e efeitos desejados. O termo IRC, refere-se a capacidade de uma lâmpada reproduzir a cor do objeto iluminado e a temperatura de cor indica a “brancura” da luz. Esse cuidado fará com que o produto seja valorizado e não transformado. A cor e seus detalhes sejam visíveis e verídicos.
Não apenas a noite é possível tirar partido dos jogos de luz. Inclusive, neste ponto muitos pecam, permitindo que a iluminação cênica haja somente após o por do sol.
De maneira nenhuma! Essas "atmosferas", sensações que o conjunto cenário+iluminação transmitem, devem ser mantidas o tempo todo, o que irá favorecer a memória dos clientes e a identidade visual da sua loja.
O que vemos por aí, são vitrines, quando decoradas, sem vida durante o dia, e "assassinadas" durante a noite...risos, por uma iluminação agressiva e apelativa. A conversa que eu escuto delas é "comprem-me por favor!!!".
Vamos fazer diferente? Vamos usar de mais cri-a-ti-vi-da-de ( é para frisar mesmo!)? Sem comodismos. Ser diferente, elegante, atraente...
Sofisticação, requinte, bom gosto... são essas as palavras que eu quero ouvir de suas vitrines. Hei?! Não se preocupe, eu te ajudo! 
Para a segurança de todos, a elaboração do projeto de luminotecnia e sua execução devem ser feitos por profissional com conhecimento na área, quer um arquiteto e/ou um lighting designer.

Tendências da decoração e iluminação de Vitrines amanhã...

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