Como um elemento facilitador da arquitetura, o gesso vem sendo largamente utilizado para paredes divisórias, forros e detalhes arquitetônicos.
No primeiro caso quase que exclusivamente em ambientes comerciais, onde as divisórias do tipo leve são as mais indicadas e por ter um excelente acabamento. Porém nos outros, não há uma fatia definida. Sejam ambientes comerciais ou residenciais, o gesso veio para facilitar, embelezar e "des-bitolar" as mentes criativas, pois ele serve para qualquer tipo de detalhe, desde que estruturalmente e gravitalmente viável.
Com um forro de gesso, ganha-se também mobilidade das instalações.
Gesso em placas
São peças de 60x60cm, encaixadas umas nas outras e penduradas na estrutura superior, quer laje, tesouras ou outro, com tirantes (arames galvanizados).
Resistência baixa de material e à variações de temperatura, com rachaduras e trincas frequêntes além da difícil tarefa de conseguir como resultado final bem nivelado, sem marcações de emendas.
Gesso acartonado (dry wall)
Bastante utilizados por apresentarem uma resistência maior e acabamento uniforme e nivelado, onde as emendas ficam impercaptíveis quando bem executado. Geralmente instalados em uma estrutura independente em aço. São peças maiores, que misturam o gesso com papel de alta densidade, tornando este material limpo e rápido para execução.
Tendências da paginação de forro de gesso
Linhas mais retas, simples e limpas transmitindo sobriedade, principalmente para as molduras e sancas. Rebusques, curvas, molduras boleadas, estão completamente out. Os detalhes agora sao dados pelos jogos de volume, diferença de níveis, que continuam transmitindo movimento e sensações, sem para isso se utilizar de linhas sinuosas. A junta de dilação, tabica ou negativo, espaçamento entre a parede e o forro, geralmente de 3 a 4 cm, que cria uma sensação de “flutuação” são bastante requisitados, dispensando o uso de molduras e dão a impressão de um forro flutuante.
Cores, aplicações de texturas e papéis de parede, até são aceitáveis para pequenos detalhes, mas no geral a cor de ordem é o branco neve, confidente das linhas retas da vertente atual.
A iluminação deve ser pensada em conjunto com o forro. Sendo que o forro é que vai obedecer as atmosferas e necessidades que se quer atender com a iluminação. A partir de então, decide-se qual a melhor definição estética.
Num rebaixo é possível utilizar uma iluminação embutida, para uma iluminação geral ou quando se tem objetos decorativos como telas, esculturas ou vegetações, direcionar a luz com uma iluminação focal, caso das dicróicas. Para tanto, é preciso conhecer bem o layout do ambiente, ou definí-lo juntamente com o projeto de paginação e iluminação do forro.
Porém, na hora de rebaixar o forro deve-se tomar muito cuidado. Em ambientes com pé-direito baixo (menor que 2,40m), o rebaixo não é aconselhável, pois pode causar uma sensação de opressão. Nestes casos, as molduras em gesso, coladas na laje ou na parede, são a melhor opção, fazendo com que a própria laje fique com "carinha" de gesso através de uma pintura fosca, sobre uma superfície bem acabada. Agora, se seu ambiente tiver uma altura em torno de 2,60m, pode aplicar o rebaixo em gesso.
Nem tudo são flores. O forro em gesso é inimigo da umidade, e uma goteira no telhado ou no encanamento do vizinho de cima pode destruí-lo.
Porém, na hora de rebaixar o forro deve-se tomar muito cuidado. Em ambientes com pé-direito baixo (menor que 2,40m), o rebaixo não é aconselhável, pois pode causar uma sensação de opressão. Nestes casos, as molduras em gesso, coladas na laje ou na parede, são a melhor opção, fazendo com que a própria laje fique com "carinha" de gesso através de uma pintura fosca, sobre uma superfície bem acabada. Agora, se seu ambiente tiver uma altura em torno de 2,60m, pode aplicar o rebaixo em gesso.
Nem tudo são flores. O forro em gesso é inimigo da umidade, e uma goteira no telhado ou no encanamento do vizinho de cima pode destruí-lo.
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