27/01/2011

Tendência para os forros de gesso 2011

Como um elemento facilitador da arquitetura, o gesso vem sendo largamente utilizado para paredes divisórias, forros e detalhes arquitetônicos.
No primeiro caso quase que exclusivamente em ambientes comerciais, onde as divisórias do tipo leve são as mais indicadas e por ter um excelente acabamento. Porém nos outros, não há uma fatia definida. Sejam ambientes comerciais ou residenciais, o gesso veio para facilitar, embelezar e "des-bitolar" as mentes criativas, pois ele serve para qualquer tipo de detalhe, desde que estruturalmente e gravitalmente viável.
Com um forro de gesso, ganha-se também mobilidade das instalações.

Gesso em placas
São peças de 60x60cm, encaixadas umas nas outras e penduradas na estrutura superior, quer laje, tesouras ou outro, com tirantes (arames galvanizados).
Resistência baixa de material e à variações de temperatura, com rachaduras e trincas frequêntes além da difícil tarefa de conseguir como resultado final bem nivelado, sem marcações de emendas.

Gesso acartonado (dry wall)
Bastante utilizados por apresentarem uma resistência maior e acabamento uniforme e nivelado, onde as emendas ficam impercaptíveis quando bem executado. Geralmente instalados em uma estrutura independente em aço. São peças maiores, que misturam o gesso com papel de alta densidade, tornando este material limpo e rápido para execução.

Tendências da paginação de forro de gesso

Linhas mais retas, simples e limpas transmitindo sobriedade, principalmente para as molduras e sancas. Rebusques, curvas, molduras boleadas, estão completamente out. Os detalhes agora sao dados pelos jogos de volume, diferença de níveis, que continuam transmitindo movimento e sensações, sem para isso se utilizar de linhas sinuosas. A junta de dilação, tabica  ou negativo, espaçamento entre a parede e o forro, geralmente de 3 a 4 cm, que cria uma sensação de “flutuação” são bastante requisitados, dispensando o uso de molduras e dão a impressão de um forro flutuante.

Cores, aplicações de texturas e papéis de parede, até são aceitáveis para pequenos detalhes, mas no geral a cor de ordem é o branco neve, confidente das linhas retas da vertente atual.
A iluminação deve ser pensada em conjunto com o forro. Sendo que o forro é que vai obedecer as atmosferas e necessidades que se quer atender com a iluminação. A partir de então, decide-se qual a melhor definição estética.
Se a intenção é colocar um magnífico lustre de cristais, por exemplo, opte por um forro mais limpo, sem muitos detalhes, para que não haja poluição ou competição entre os elementos de composição.
Num rebaixo é possível utilizar uma iluminação embutida, para uma iluminação geral ou quando se tem objetos decorativos como telas, esculturas ou vegetações, direcionar a luz com uma iluminação focal, caso das dicróicas. Para tanto, é preciso conhecer bem o layout do ambiente, ou definí-lo juntamente com o projeto de paginação e iluminação do forro.
Porém, na hora de rebaixar o forro deve-se tomar muito cuidado. Em ambientes com pé-direito baixo (menor que 2,40m), o rebaixo não é aconselhável, pois pode causar uma sensação de opressão. Nestes casos, as molduras em gesso, coladas na laje ou na parede, são a melhor opção, fazendo com que a própria laje fique com "carinha" de gesso através de uma pintura fosca, sobre uma superfície bem acabada. Agora, se seu ambiente tiver uma altura em torno de 2,60m, pode aplicar o rebaixo em gesso.
Nem tudo são flores. O forro em gesso é inimigo da umidade, e uma goteira no telhado ou no encanamento do vizinho de cima pode destruí-lo.

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